CISTICERCOSE  ENCEFÁLICA

 

VEJA TAMBÉM A IMAGEM DO MUSEU DE PATOLOGIA SOBRE CISTICERCOSE CEREBRAL: UFRJ 114.

 

UFRJ 65 A14 87CisticercoseCerebral

UFRJ65–A14-87. NEUROCISTICERCOSE. ENCÉFALO VISTO PELA BASE. NOTE NO HEMISFÉRIO CEREBRAL ESQUERDO, NO POLO DO LOBO TEMPORAL E, PRÓXIMO AO MESENCÉFALO, NO GIRO OCCIPITOTEMPORAL MEDIAL, DOIS CISTOS DE Cysticercus cellulosae, FORMA LARVAR DO PLATELMINTO Taenia solium. A PARASITOSE É ADQUIRIDA PELA INGESTÃO DE ÁGUA OU ALIMENTOS CONTAMINADOS COM OS OVOS DO HELMINTO. AS VESÍCULAS, DE PAREDE FINA, CONTÊM UM ESCÓLEX (CABEÇA) INVAGINADO, EM CONTINUIDADE COM UM COLO (PESCOÇO), EM MEIO LÍQUIDO TRANSPARENTE. A REAÇÃO INFLAMATÓRIA PELA PRESENÇA DO PARASITA É AUSENTE OU DISCRETA, ENQUANTO A LARVA É VIÁVEL. COM A SUA MORTE, DESINTEGRANDO-SE O CISTICERCO, SURGE REAÇÃO INFLAMATÓRA LINFOCITÁRIA E MACROFÁGICA, COM CÉLULAS GIGANTES MULTINUCLEADAS TIPO CORPO ESTRANHO, ASTROCITOSE E EDEMA, EVOLUINDO O PROCESSO PARA UM NÓDULO FIBROSO COM CALCIFICAÇÃO. PREDOMINAM AS LOCALIZAÇÕES NO ESPAÇO SUBARACNOIDEO SUPERIOR E LATERAL DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS. CERCA DE 55% DOS PACIENTES SÃO ASSINTOMÁTICOS. NOS CASOS COM SINAIS E SINTOMAS, ESTES DEPENDEM DA LOCALIZAÇÃO E DO NÚMERO DE CISTOS E SÃO RESULTANTES DE EFEITOS COMPRESSIVOS OU OBSTRUTIVOS DOS VENTRÍCULOS OU DO ESPAÇO SUBARACNOIDEO. CONVULSÕES SÃO MANIFESTAÇÕES COMUNS, ESPECIALMENTE QUANDO OS CISTICERCOS MORREM. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA SURGE PELOS FENÔMENOS OBSTRUTIVOS DAS CAVIDADES VENTRICULARES LATERAIS, DO AQUEDUTO DE SYLVIUS, OU DO IV VENTRÍCULO, ASSIM COMO PELA LEPTOMENINGITE NA BASE DO ENCÉFALO, PELA REAÇÃO INFLAMATÓRIA DESENCADEADA PELA MORTE DO CISTICERCO, QUE PODE OBSTRUIR OS FORAMES DO TECTO DO IV VENTRÍCULO, IMPEDINDO A CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR.  A LEPTOMENONGITE PODE TAMBÉM ENVOLVER AS ARTÉRIAS CEREBRAIS E OS NERVOS CRANIANOS, FAVORECENDO INFARTOS E DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS VARIADOS COMPROMETENDO OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS, ASSIM COMO SINAIS PIRAMIDAIS, HEMIPARESIA, HEMIPLEGIA, ETC.

 

UFRJ 66 A14 87CisticercoseLoboTemporal Detalhe65

UFRJ66–A14-87.– NEUROCISTICERCOSE. DETALHE DA IMAGEM ANTERIOR (UFRJ65-A14-87), PODENDO-SE VER OS CISTICERCOS (Cysticercus cellulosae), FORMA LARVAR DO PLATELMINTO Taenia solium, NO POLO DO LOBO TEMPORAL (ACIMA, À DIREITA) E NO GIRO OCCIPITOTEMPORAL MEDIAL (EMBAIXO, À ESQUERDA). NOTE, À ESQUERDA, NO MEIO DA IMAGEM, PARTE DO MESENCÉFALO  CORTADO.

 

UFRJ9 A14 87CisticercosecerebralDetalhe

UFRJ9-A14-87. NEUROCISTICERCOSE. DETALHE DE GIROS E SULCOS CEREBRAIS. NOTE, À ESQUERDA, ÁREA ARREDONDADA PROJETANDO-SE NUM DOS GIROS. TRATA-SE DO Cysticercus cellulosae FORMA CÍSTICA LARVAR  DO PLATELMINTO Taenia solium, ADQUIRIDA POR AUTOINFESTAÇÃO HUMANA, A PARTIR DOS OVOS DO HELMINTO, INGERIDOS OU DE PROGLOTES GRÁVIDOS, DO VERME ADULTO,  QUE SE ROMPEM NO INTESTINO. DOS OVOS A LARVA ONCOSFERA ECLODE, PENETRA NA PAREDE INTESTINAL E DISSEMINA-SE, POR VIA SANGUÍNEA, PARA TODO O CORPO, INCLUINDO O SISTEMA NERVOSO CENTRAL. NOS TECIDOS A LARVA SE APRESENTA COMO CISTICERCO, UMA VESÍCULA COM ESCÓLEX INVAGINADO, COM ACÚLEOS, ASSOCIADO COM UM PEQUENO COLO. SÓ HÁ REAÇÃO INFLAMATÓRIA FOCAL E CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA, COM A DEGENERAÇÃO DO CISTICERCO.

 

UFRJ 67 A14 87 Cisticercose Cerebral plano horizontal

UFRJ67–A14-87.– NEUROCISTICERCOSE. CÉREBRO CORTADO NO PLANO HORIZONTAL. À DIREITA OBSERVAM-SE OS LOBOS FRONTAIS E, À ESQUERDA, OS OCCIPITAIS. NOTE OS CISTICERCOS (Cysticercus cellulosae), FORMA LARVAR DO PLATELMINTO Taenia solium, NOS LOBOS FRONTAIS, NO TEMPORAL (ACIMA) E NO ESPLÊNIO DO CORPO CALOSO, ESTRUTURA LOGO APÓS OS CORNOS POSTERIORES DOS VENTRÍCULOS LATERAIS, COM OS SEUS PLEXOS COROIDES.

 

UFRJ10 A14 87Cisticercosecerebral

UFRJ10-A14-87. NEUROCISTICERCOSE. DETALHE DE GIROS E SULCOS CEREBRAIS CORTADOS NO PLANO FRONTAL. NOTE, À DIREITA NA IMAGEM, ÁREA ARREDONDADA PROJETANDO-SE NUM DOS GIROS, OCUPANDO A SUBSTÂNCIA CINZENTA E BRANCA. TRATA-SE DO Cysticercus cellulosae FORMA CÍSTICA LARVAR DO PLATELMINTO Taenia solium, ADQUIRIDO POR AUTOINFESTAÇÃO HUMANA, A PARTIR DOS OVOS DO HELMINTO. O CISTICERCO PODE SER OBSERVADO NA INTIMIDADE DO PARÊNQUIMA NERVOSO, NA ARACNOIDE OU LIVRE NAS CAVIDADES VENTRICULARES.

 

UFRJ11 A11 869Cisticercose

UFRJ11-11.869-74. NEUROCISTICERCOSE. CORTE DE CÉREBRO NO PLANO FRONTAL, COMPREENDENDO A ÍNSULA E O LOBO TEMPORAL, NÚCLEOS DA BASE, E OUTRAS ESTRUTURAS. OBSERVE, À DIREITA NA IMAGEM, CISTO, COM A LARVA DE Taenia solium, O Cysticercus cellulosae, PROJETANDO-SE NO VENTRÍCULO LATERAL E TOCANDO PARTE DA CABEÇA DO NÚCLEO CAUDADO. VEJA A IMAGEM UFRJ69-11869-74, A SEGUIR (DETALHE).

 

UFRJ 69 11869 74CisticercoseCerebral Detalhe

UFRJ69–11869-74.– NEUROCISTICERCOSE. DETALHE DE CORTE DE CÉREBRO, DA IMAGEM ANTERIOR (UFRJ11-11.869-74), MOSTRANDO OS VENTRÍCULOS LATERAIS E, À ESQUERDA, O CORPO CALOSO. NOTE O CISTICERCO (Cysticercus cellulosae), FORMA LARVAR DO PLATELMINTO Taenia solium, ABERTO, COM A LARVA, E  PROJETANDO-SE NA LUZ DO VENTRÍCULO LATERAL.

 

UFRJ 68 A14 87 Cisticercose Cerebelar

UFRJ68–A4-87.– NEUROCISTICERCOSE. CEREBELO E PONTE CORTADOS NO PLANO FRONTAL. OBSERVE OS CISTICERCOS (Cysticercus cellulosae), FORMA LARVAR DO PLATELMINTO Taenia solium, EM AMBOS OS HEMISFÉRIOS CEREBELARES.

 

UFRJ12 CisticercoIVventriculo

UFRJ12- NEUROCISTICERCOSE. CORTE LONGITUDINAL DO TRONCO CEREBRAL (PONTE E BULBO) E DO CEREBELO. NOTE O IV VENTRÍCULO DILATADO E COM DOIS CISTOS DA FORMA LARVAR DE Taenia solium, O Cysticercus cellulosae.

UFRJ Graduação - Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina
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