I) ADAPTAÇÃO, LESÃO E MORTE CELULARES
FÍGADO
ABSCESSO, NECROSE LIQUEFATIVA, INFLAMAÇÃO AGUDA
A necrose liquefativa, ou por liquefação ou por coliquação ou coliquativa, é caracterizada pela total lise da área tecidual com necrose, que se mostra muito amolecida, semifluida, ou líquida, devido à ação das enzimas lisossomais liberadas das células mortas. As coleções de pus localizadas, os abscessos, resultantes de reações inflamatórias agudas, usualmente secundárias a infecções bacterianas ou fúngicas, representam um exemplo de necrose liquefativa pela grande quantidade de neutrófilos, outros leucócitos e células próprias do tecido, mortas, e lisadas pela ação das enzimas lisossomais leucocitárias liberadas, ocorrendo, assim, autólise e heterólise. A necrose liquefativa é também frequentemente observada após anóxia no tecido nervoso, na adrenal e na mucosa gástrica.
LÂMINA 6.33 – FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE LIQUEFATIVA. COLORAÇÃO: HEMATOXILINA & EOSINA.
UFRJ 6.33.1 FÍGADO. NOTE, EM BAIXO, ESPAÇO-PORTA COM INFILTRADO LINFOCITÁRIO. NO RESTANTE, OBSERVE CORDÕES DE HEPATÓCITOS ADELGAÇADOS E SINUSÓIDES COM LINFÓCITOS. H&E, PEQUENO AUMENTO.
UFRJ 6.33.2 FÍGADO. ESPAÇOS-PORTA COM INFILTRADO LINFOCITÁRIO. NOTE OS CORDÕES DE HEPATÓCITOS, POR VEZES ADELGAÇADOS, E OS SINUSÓIDES COM ESPARSOS LINFÓCITOS. H&E, PEQUENO AUMENTO.
UFRJ 6.33.3 FÍGADO. OBSERVE, PRÓXIMO AO CENTRO, VEIA CENTROLOBULAR. NOTE OS CORDÕES DE HEPATÓCITOS DELIMITANDO OS SINUSÓIDES. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 6.33.4 FÍGADO. VEIA CENTRO-LOBULAR E CORDÕES DE HEPATÓCITOS ADELGAÇADOS. NOTE OS ESPARSOS LINFÓCITOS NOS SINUSÓIDES. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 6.33.5 FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE DE LIQUEFAÇÃO. OBSERVE, À ESQUERDA, PARÊNQUIMA PRESERVADO, QUE DELIMITA ÁREA DE ABSCESSO, TENDO, ENTRE AMBOS, MATERIAL RÓSEO, EOSINOFÍLICO E AMORFO. O CONTEÚDO DO ABSCESSO MOSTRA LEUCÓCITOS E RESTOS CELULARES NECRÓTICOS (NECROSE LIQUEFATIVA). H&E, PEQUENO AUMENTO.
UFRJ 6.33.6 FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE DE LIQUEFAÇÃO. NOTE O MATERIAL AMORFO, RÓSEO, EOSINOFÍLICO, FIBRILAR, ASSOCIADO COM RESTOS CELULARES NECRÓTICOS E LEUCÓCITOS. À DIREITA, OBSERVE OS CORDÕES DE HEPATÓCITOS. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 6.33.7 FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE DE LIQUEFAÇÃO. OBSERVE O CONTEÚDO DO ABSCESSO COM CÉLULAS INFLAMATÓRIAS (ABUNDANTES NEUTRÓFILOS), MUITAS COM DEGENERAÇÃO (RESTOS CELULARES), ASSOCIADAS COM MATERIAL FIBRILAR, RÓSEO, EOSINOFÍLICO. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 6.33.8 FÍGADO. CONTEÚDO DE ABSCESSO. NECROSE DE LIQUEFAÇÃO. OBSERVE MUITOS NEUTRÓFILOS EM MEIO A MATERIAL FIBRILAR, RÓSEO, EOSINOFÍLICO, E RESTOS CELULARES. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 6.33.9 FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE LIQUEFATIVA. NOTE O MATERIAL AMORFO, RÓSEO, EOSINOFÍLICO, POR VEZES FIBRILAR, ASSOCIADO COM RESTOS CELULARES NECRÓTICOS, ALGUNS LINFÓCITOS E NEUTRÓFILOS. H&E, GRANDE AUMENTO.
UFRJ 6.33.10 FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE DE LIQUEFAÇÃO. DETALHE DO CONTEÚDO DO ABSCESSO, COM MATERIAL AMORFO, RÓSEO, EOSINOFÍLICO, ASSOCIADO COM NEUTRÓFILOS NECRÓTICOS, OU EM APOPTOSE. H&E, GRANDE AUMENTO.
UFRJ 6.33.11 FÍGADO. ABSCESSO. NECROSE LIQUEFATIVA. DETALHE. NOTE ABUNDANTES NEUTRÓFILOS, MUITOS DEGENERADOS, EM NECROSE, OUTROS EM APOPTOSE, TENDO DE PERMEIO LINFÓCITOS E MATERIAL FIBRILAR, RÓSEO EOSINOFÍLICO. H&E, MÉDIO AUMENTO.
RIM
ABSCESSO, NECROSE LIQUEFATIVA, NEUTRÓFILOS, INFLAMAÇÃO CRÔNICA, LINFÓCITOS, PLASMÓCITOS, ATROFIA TUBULAR
LÂMINA 3.5 RIM. PIELONEFRITE CRÔNICA COM ABSCESSOS. NECROSE LIQUEFATIVA. NEUTRÓFILOS. LINFÓCITOS, PLASMÓCITOS. ATROFIA TUBULAR. COLORAÇÃO: HEMATOXILINA & EOSINA.
UFRJ 3.5.1. RIM. OBSERVE, NO CENTRO, GLOMÉRULO E, AO REDOR, TÚBULOS COM LUZ DILATADA E REVESTIDOS COM EPITÉLIO CÚBICO SIMPLES. O INTERSTÍCIO É MAIS EVIDENTE AO REDOR DO GLOMÉRULO. NOTE OS VASOS CONGESTOS. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 3.5.2. RIM. AO CENTRO OBSERVA-SE ESTRUTURA GLOMERULAR, O ESPAÇO DE BOWMAN E A CÁPSULA GLOMERULAR. AO REDOR, NOTE OS TÚBULOS PROXIMAIS, COM EPITÉLIO CÚBICO COM REDUÇÃO DA ALTURA E COM LUZES DILATADAS. H&E, GRANDE AUMENTO.
UFRJ 3.5.3 RIM. NOTE, À DIREITA, ÁREA DE ABSCESSO CARACTERIZADO POR INFILTRADO INFLAMATÓRIO COM NECROSE LIQUEFATIVA. NO RESTANTE OBSERVAM-SE ESTRUTURAS TUBULARES E, O INTERSTÍCIO, COM VASOS SANGUÍNEOS CONGESTOS. H&E, PEQUENO AUMENTO.
UFRJ 3.5.4 RIM. OBSERVE GRANDE ÁREA COM ABSCESSOS CONFLUENTES, QUE SUBSTITUEM AS ESTRUTURAS RENAIS, AS QUAIS, JUNTAMENTE COM OS ABSCESSOS, MOSTRAM-SE COM NECROSE LIQUEFATIVA. EM CIMA E À ESQUERDA, IDENTIFICAM-SE OS ESBOÇOS (CONTORNOS) DE ALGUNS TÚBULOS. H&E, PEQUENO AUMENTO.
UFRJ 3.5.5 RIM. DETALHE DE ABSCESSO, EVIDENCIANDO-SE A NECROSE LIQUEFATIVA. NOTE, À ESQUERDA, MATERIAL EOSINOFÍLICO, AMORFO, COM POUCOS LEUCÓCITOS DE PERMEIO E, NO RESTANTE, GRANDE QUANTIDADE DE NEUTRÓFILOS, ASSOCIADOS COM RESTOS CELULARES NECRÓTICOS. H&E, MÉDIO AUMENTO.
UFRJ 3.5.6 RIM. ABSCESSO. NECROSE LIQUEFATIVA. OBSERVE, À DIREITA, OS ABUNDANTES NEUTRÓFILOS, E, À ESQUERDA, O REMANESCENTE DE TÚBULOS RENAIS, COM ASPECTO DEGENERADO, DEVIDO À ACENTUADA NECROSE LIQUEFATIVA. H&E, GRANDE AUMENTO.
UFRJ 3.5.7 RIM. DETALHE DE ABSCESSO, COM ABUNDANTES NEUTRÓFILOS E RESTOS CELULARES DEGENERADOS; TENDO, O CONJUNTO, ASPECTO DE NECROSE LIQUEFATIVA. H&E, GRANDE AUMENTO.
UFRJ 3.5.8 RIM. PIELONEFRITE CRÔNICA. OBSERVE O INFILTRADO DE ALGUNS LINFÓCITOS E MUITOS PLASMÓCITOS, EM MEIO AO ESTROMA EDEMACIADO E COM VASOS SANGUÍNEOS DILATADOS. H&E, GRANDE AUMENTO.