59, 60 e 61. CARCINOMA DE CÉLULAS UROTELIAIS. HIDRONEFROSE. LITÍASE

 

59. NEOPLASIA EPITELIAL MALIGNA. RIM. CARCINOMA UROTELIAL (DE CÉLULAS TRANSICIONAIS)

 

UFRJ98RimCarcinomaurotelial

UFRJ 98. ADULTO. RIM CORTADO NO PLANO FRONTAL. CARCINOMA UROTELIAL, SEGUNDO A HISTOPATOLOGIA. NOTE A PELVE RENAL OCUPADA POR MASSA NEOPLÁSICA PAPILIFORME. O CARCINOMA UROTELIAL, OU DE CÉLULAS TRANSICIONAIS, OCORRE NA PELVE RENAL EM APENAS 5% A 10% DOS CASOS, POIS O MESMO PREDOMINA NA BEXIGA. COSTUMA SER DIAGNOSTICADO, AINDA NO INÍCIO, POR CAUSA DE HEMATÚRIA DECORRENTE DA FRAGMENTAÇÃO TUMORAL. ESTA NEOPLASIA PODE SER MÚLTIPLA E SIMULTANEAMENTE COMPROMETER A PELVE RENAL, O URETER E A BEXIGA, EM CERCA DE 40% DOS PACIENTES. COMPARE COM AS IMAGENS 99 E 100.

 

UFRJ99RimCarcinomaurotelial

UFRJ 99. ADULTO. RIM. CARCINOMA UROTELIAL, SEGUNDO O EXAME HISTOPATOLÓGICO. DETALHE DA IMAGEM 98. NOTE O ASPECTO ARBORESCENTE DA NEOPLASIA OCUPANDO A PELVE RENAL, QUE SE MOSTRA DILATADA. FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS ATUAM NO SURGIMENTO DO CARCINOMA UROTELIAL. ASSIM, O TABAGISMO, A EXPOSIÇÃO AOS CORANTES DERIVADOS DA ANILINA, MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS (CICLOFOSFAMIDA), O ABUSO DE ANALGÉSICOS E, OU A PRESENÇA DE NECROSE PAPILAR RENAL, ENTRE OUTROS, TÊM CONTRIBUIDO PARA AUMENTAR A INCIDÊNCIA DESTE CARCINOMA. COMPARE COM AS IMAGENS 98 E 100.

 

60. NEOPLASIA EPITELIAL MALIGNA. RIM. CARCINOMA UROTELIAL (DE CÉLULAS TRANSICIONAIS)

 

UFRJ100RimCarcinomaurotelial

UFRJ 100. ADULTO. RIM CORTADO NO PLANO FRONTAL. CARCINOMA UROTELIAL, SEGUNDO O EXAME HISTOPATOLÓGICO. NOTE OS CÁLICES DILATADOS E A PELVE RENAL INTEIRAMENTE COMPROMETIDOS PELA NEOPLASIA, QUE TAMBÉM ESTENDE-SE PARA O URETER. COM BASE NOS ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS OS CARCINOMAS UROTELIAIS TÊM SIDO GRADUADOS COMO: 1) DE BAIXO POTENCIAL MALIGNO, 2) DE BAIXO GRAU DE MALIGNIDADE E 3) DE ALTO GRAU DE MALIGNIDADE. OS CARCINOMAS UROTELIAIS DE ALTO GRAU DE MALIGNIDADE PODEM INVADIR A MEDULAR E A CORTICAL RENAIS, ATINGINDO A CÁPSULA RENAL. SÃO, NESTE CASO, DISTINGUÍVEIS DO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS PELO ASPECTO GRANULAR, A COR ESBRANQUIÇADA OU ACINZENTADA E POR COMPROMETEREM MAIS EXTENSAMENTE A PELVE RENAL. ESTA NEOPLASIA PODE IGUALMENTE INVADIR A VEIA RENAL E  COMPROMETER A VEIA CAVA INFERIOR, COMO NOS CARCINOMAS DE CÉLULAS RENAIS. COMPARE COM AS IMAGENS 98 E 99.

 

61. NEOPLASIA EPITELIAL MALIGNA. RIM. HIDRONEFROSE. CARCINOMA UROTELIAL. LITÍASE

 

 UFRJ101RimHidronefroseCarcinomaurotelial

UFRJ 101. ADULTO. RIM. CORTE NO PLANO FRONTAL. HIDRONEFROSE. CARCINOMA UROTELIAL, SEGUNDO O EXAME HISTOPATOLÓGICO. OBSERVE A PELVE RENAL BASTANTE DILATADA (HIDRONEFROSE) E APRESENTANDO ÁREA COM NEOPLASIA DE ASPECTO ARBORESCENTE. O CARCINOMA DE CÉLULAS  TRANSICIONAIS OU UROTELIAL OCORRE MAIS FREQUENTEMENTE NA BEXIGA (90%). NA PELVE RENAL SURGE EM CERCA DE 10% DOS PACIENTES. ESTA NEOPLASIA PODE BLOQUEAR O FLUXO DE URINA E LEVAR À HIDRONEFROSE E DOR NO FLANCO. OBSERVE, NO FUNDO DO RECIPIENTE, GRANDE CÁLCULO ACASTANHADO, QUE IGUALMENTE CONTRIBUIU PARA A HIDRONEFROSE, AO OBSTRUIR O URETER.

 

UFRJ102RimHidronefroseCarcinomaurotelial

UFRJ 102. ADULTO. RIM. CORTE NO PLANO FRONTAL. HIDRONEFROSE. CARCINOMA UROTELIAL, SEGUNDO O EXAME HISTOPATOLÓGICO. DETALHE DA IMAGEM 101. OBSERVE A PELVE RENAL BASTANTE DILATADA (HIDRONEFROSE) E, EM GRANDE PARTE, OCUPADA PELO CARCINOMA UROTELIAL, COM O ASPECTO TÍPICO DE MASSA ARBORESCENTE. NOTE O GRANDE CÁLCULO ACASTANHADO QUE, IGUALMENTE, CONTRIBUIU PARA A HIDRONEFROSE, AO OBSTRUIR O URETER. NA LITÍASE RENAL PREDOMINAM OS CÁLCULOS DE OXALATO DE CÁLCIO, OU MISTOS DE OXALATO DE CÁLCIO E FOSFASTO DE CÁLCIO. TAIS CÁLCULOS FORMAM-SE EM DIVERSAS ENFERMIDADES, ASSOCIADAS COM HIPERCALCIÚRIA, HIPERPOTASSEMIA, HIPEROXALÚRIA, HIPERURICOSÚRIA, OU NO CONSUMO EXCESSIVO DE VITAMINA D, OU PODEM SER DE CAUSA NÃO-IDENTIFICADA (IDIOPÁTICOS). COMPARE COM AS IMAGENS 98 A 100.

UFRJ Graduação - Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina
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