31. PNEUMONITE CRÔNICA. PULMÃO "EM FAVO DE MEL"
PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO COM FIBROSE. PNEUMONIA INTERSTICIAL FIBROSANTE.
“PULMÃO EM FAVO DE MEL”
UFRJ. 51. ADULTO. PULMÃO. OBSERVE A SUBVERSÃO DO PARÊNQUIMA PULMONAR, COM EXTENSAS ÁREAS COM COLAPSO E MÚLTIPLOS CISTOS. O DANO DIFUSO DOS ESPAÇOS AÉREOS DISTAIS (BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS, DUCTOS ALVEOLARES E ALVÉOLOS), REPRESENTADO POR NECROSE DO EPITÉLIO, LEVA AO COLAPSO DOS ESPAÇOS ALVEOLARES E INFILTRADO INFLAMATÓRIO NO INTERSTÍCIO. A PERMANÊNCIA DO AGENTE AGRESSOR E A HIPERSENSIBILIDADE INDIVIDUAL FAVORECEM O REPARO POR FIBROSE; FICANDO OS ESPAÇOS AÉREOS REMANESCENTES, USUALMENTE BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS, REVESTIDOS POR PNEUMÓCITOS TIPO II, HIPERPLASIADOS. A FIBROSE CONTRIBUI PARA A DISTORÇÃO DO PARÊNQUIMA, COM RETRAÇÕES E DILATAÇÕES CÍSTICAS, TENDO, O CONJUNTO, UM ASPECTO PSEUDOGLANDULAR À MICROSCOPIA E, “EM FAVO DE MEL”, À MACROSCOPIA. AS PNEUMONITES FIBROSANTES RESULTAM DE PROCESSOS INFLAMATÓRIOS, QUE SE TORNARAM CRÔNICOS, INICIALMENTE DESENCADEADOS PELA EXPOSIÇÃO A AGENTES INFECCIOSOS E NÃO‑INFECCIOSOS. ASSIM, PODEM SURGIR EM RESPOSTA A INFECÇÕES POR BACTÉRIAS, FUNGOS, VÍRUS; PELA HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS (MEDICAMENTOS), A PRODUTOS ASPIRADOS, OU INALADOS (OXIGÊNIO EM ALTAS CONCENTRAÇÕES, FUMAÇA, GASES TÓXICOS), PELA EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO IONIZANTE, DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICOS (“DOENÇAS AUTOIMUNES”), ETC.